Exclusão da ideologia de gênero nas escolas é aprovada pelo Conselho Nacional de Educação

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A ala conservadora da sociedade brasileira conquistou uma vitória na última sexta-feira, 15 de dezembro, com a aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) da proposta de Base Nacional Comum Curricular (BNCC) feita pelo Ministério da Educação (MEC), com a exclusão da ideologia de gênero dos assuntos a serem abordados.

O presidente Michel Temer (PMDB) já havia sinalizado em março deste ano, através da secretária-executiva do MEC, Maria Helena de Castro, que o governo não apoiaria a inserção de assuntos ligados a gênero na BNCC. Na ocasião, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) usou as redes sociais para revelar que “no currículo, não entrará ideologia de gênero”.

Posteriormente, o MEC enviou sua proposta de BNCC e, ao longo de meses, o texto foi sendo aprimorado a partir de negociações com o CNE. A versão final foi enviada no dia 29 de novembro, sem menções à ideologia de gênero. O CNE avaliou o texto, e na votação, foram 19 votos a favor da proposta do governo, e apenas três contrários.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) estipula que o governo federal formule um plano que detalhe como as matérias básicas devem ser apresentadas aos alunos de todo o país. Esse plano é o BNCC, que inclui também o resultado esperado da parte dos alunos, em termos de desempenho.

Com a exclusão da ideologia de gênero da BNCC, a partir de 2018 as escolas devem começar a adaptar seus planos didáticos para, em 2020, colocar em prática, de forma obrigatória, o novo formato. É possível que redes estaduais e municipais adotem planos diferentes, mas todos seguindo as diretrizes principais impostas pelo governo.

Por esse motivo, a exclusão da ideologia de gênero era vista como um passo importante para descontinuar a estratégia adotada pelo governo socialista dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT) de desconstrução de valores morais que estiveram presentes na sociedade brasileira por séculos, com medidas como o famigerado “kit-gay“, por exemplo.

De acordo com informações do portal Gazeta do Povo, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), comemorou a aprovação do novo BNCC, afirmando que o novo texto é “plural e contemporâneo”, e que terá “papel crucial na melhoria da qualidade e da equidade da educação no Brasil”.

Para o deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR), presidente da bancada evangélica, esse foi um importante passo, mas não o último: “Não baixamos a guarda. Não descansamos e nem dormimos! A Frente Parlamentar Evangélica, juntamente com as Frentes Católica e Em Defesa da Família se uniram e conseguiram essa grande vitória! Foi o primeiro passo!”.

“Não esmoreceremos. As orientações sobre identidade de gênero serão discutidas pela comissão do CNE […] E nós estaremos lá. Não vamos deixar que confundam nossas crianças! O Ensino religioso, também por pressão nossa, ganhará diretrizes sobre o que deve ser ensinado do 1º ao 9º ano. Fizemos isto por todas as crianças e famílias cristãs do nosso Brasil!”, concluiu, em declaração enviada ao portal Gospel Prime.

(Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/exclusao-ideologia-de-genero-escolas-aprovada-cne-94485.html)

ANÁLISE DA NOTÍCIA

Essa é uma importante conquista para a sociedade e principalmente para as nossas crianças, que não precisam ser expostas precocemente a esse tipo de conteúdo em ambiente escolar, apenas porque uma pequeníssima parcela da sociedade assim o desejou.

Exigir a discussão da ideologia de gênero com crianças e jovens é uma ideia tão absurda quanto exigir que eles discutam heterossexualidade em sala de aula! Afinal qual a razão de discutir orientação sexual no ambiente de educação formal?

A notícia é para ser comemorada, porém lembremos de que a nossa verdadeira luta não acabou:

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12)

A batalha contra o pecado, e aí está incluído qualquer tipo de relacionamento não heterossexual e sexual fora do casamento, deve continuar, em conformidade com a Palavra de Deus, mas o pecador deve ser abordado sempre de forma respeitosa.

No lugar de criticarmos as pessoas pela sua opção sexual, nós deveríamos mostrar para elas um caminho melhor: Jesus Cristo.

Não temos o poder de mudar a mente de uma pessoa, mas temos o dever de apresentar a ela aquele que realmente pode fazer isso: Jesus Cristo.

Não temos o poder de condenar ou absolver pessoas, mas temos a obrigação de anunciar o nome daquele que pode: Jesus Cristo.

Lembre-se de que Jesus incluiu todos os grupos de pessoas, de todas as orientações sexuais, quando disse:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)

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